Li esta história em uma revista... transcrevo ela alterada aqui.
Um homem passou sua vida inteira tentando entrar em um portão, mas um guardião sempre o impedia de entrar.
Quando ele estava prestes a morrer, ele perguntou ao guardião:
-Como em todos estes anos eu fui a única pessoa que tentou entrar aqui?
-Porque esta porta estava destinada a você. Agora que você se vai, eu a fecho.
Uma história que inicialmente não fez nenhum sentido para mim se infiltrou em mim como um estrepe, e depois de muito rumina-la percebi, visto de um ponto de vista, a tristeza e a verdade que ela carregava.
Passamos nossa vida inteira tentando viver, sem realmente viver. O portão é simplesmente aquilo que poderíamos vir a ser, o que poderíamos vir a fazer... A vida desse indivíduo parece algo ridiculamente absurdo, pra que ele insistiria tanto em algo que já foi negado a ele, em algo que ele sequer sabe o que realmente é, em vez de simplesmente viver? Mas ele simplesmente é "ele, e todos nós simultaneamente"...
Agora a parte mais atordoante é sobre o guardião. Quem mais poderia ser o guardião que não apenas a mesma pessoa que tenta entrar? Claro que talvez ele tenha alguns ajudantes, como outros que tentam entrar em outros portões, mas ele é simplesmente aquele que tentar entrar...
Saiba que o portão sempre esteve aberto, e não é necessária permissão para entrar. Viva, pois você não tem outra opção.
Queria ter repertório para vescrever mais do q simplesmente "gostei" ou "não gostei" da sua reflexão. No entanto, vou tentar, num colossal esforço intelectual, comentar algo q já é em demasia profundo por si só...
ResponderExcluirRealmente, aquele homem somos nós mesmos, tentando alcançar sonhos q são só nossos, sonhos às vezes inalcansáveis.
É realmente uma triste realidade, talvez nunca fujamos dela. Talvez viver um dia de cada vez? Mas do q vale uma vida onde sequer sonhamos, do q vale passar pelo mundo sem deixar nossa marca?
Realmente devemos viver. Mas se frustar não faz parte de viver? Alguém q alcança tudo o q almejou realmente viveu?
Não sei responder nada, e "só sei q nada sei".
Mas admito jamais interpretaria a história de modo tão eficaz. Mas acho q esse é um tema q vale a pena ser discutido.
Talvez nada do q escrevi faça de fato algum sentido, talvez o próprio comentário seja infeliz. Mas como disse o autor desse texto, tenho q viver. E viver nem sempre bé ter razão ou sentido, é simplesmente escolher fazer. É parar de desistir perante a imponência do guardião, e simplesmente andar em frente. E se cair? Faz parte, nenhuma criança aprende a andar se não cair