quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Os erros do destino

Eu vejo os erros que vou cometer... vejo as coisas que irei começar e não terminar. Eu sou culpado por saber e não ser capaz de fazer nada? Sou culpado de aceitar em seguir meu destino? E mesmo se fosse, o que eu posso fazer?

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Capítulo 5

Ainda abalado pelo que ocorreu, assim como continuará pelo resto de sua vida, R resolve mudar suas atitudes em relação com o mundo. Ele vê as outras criaturas, felizes em suas ignorâncias, apenas ocupadas em matar, morrer e se reproduzirem. Um mundo imbecil.
Para tornar esta experiência mais interessante, congelarmos, pois, R no tempo. Vamos nos divertir um pouco com as outras criaturas.
Criaturas tão desprezíveis que até mesmo o Autor não se importa com elas.
Vamos ensinar em cada andar com vida uma das criaturas a falar. Não há importância em explicar a elas de onde elas conseguiram o conhecimento necessário para a fala. Todas as outras tem alguma estrutura capaz de ser utilizada para a vocalização.
Deixe o tempo passar.

Duas almas


Um ser, duas almas. Uma com seu ideal. A outra, sequestrada por essa, jogada , definhando na luz, consegue retornar a escuridão. Nas trevas, suas conhecidas, ela se tranca novamente, não suporta o brilho, a vida que a outra tem que levar.  Nas trevas ela vê o absurdo do mundo dos vivos, assim como a planície vê a montanha.
Ela se revolta, cansou de esperar, e luta para novamente se libertar das correntes que a prendem e a tornam indefesa. Correntes não acostumadas as trevas perpétuas que logo se dissolvem na escuridão.
A morte, tenra amiga desta alma perdida, lhe dá a mão, indiferente a tudo o que ocorreu. Lhe dá a mão como um predador que entrega ossos a próxima vítima.

domingo, 1 de julho de 2012

Mudanças e mudanças

Eu criei um blog para um outro eu em ivan.olimpiadascientificas.com. Não digo que transferi o meu blog daqui para lá, pois de comum entre os dois, só há o autor (?).
Hoje minha mente foi deturbada de novo e eu me lembrei do que eu fui. Isto é importante? Acredito que não.

O esquecimento que deixou a minha mente mostrou o mundo em sua forma crua. A revolta e o desespero foram trocados pelo desprezo e maravilhamento.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Quem escreve?

Nenhum conhecido meu que lesse estes textos, me reconheceriam como o autor. Não é engraçado isso?
A minha mente ainda está embriagada com sono, com o sono dos vivos.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pedra Memética

Conhece a Pedra? ( pronunciada com a letra “e” aberta, assim como na palavra pedra )
 É uma campanha para a divulgação de de conhecimento, cujo nome veio do lema “várias pedras juntas formam um castelo”.

A proposta é simples: você ensina algo para uma pessoa e ela, por sua vez, deve ensinar algo para outras 2 – uma dessas duas pode ser você novamente!
 Após já ter ensinado algo para duas pessoas pela primeira vez, você só precisa ensinar uma pessoa nas próximas vezes. Mas é claro que você pode ensinar mais pessoas, se assim preferir.

Dessa forma, facilita-se conhecer novas coisas, formar grupos para discussão e “ensino mútuo”, conhecer novas pessoas. :)

Para facilitar a troca de informações, ela usa um símbolo discreto: duas bolinhas feitas de caneta na mão esquerda, para quando você estiver disposto a trocar informações com outras pessoas.

Agora, deixe-me fazer minha parte na campanha, introduzindo um tema que deve ser novo a vários de vocês:
Você sabe o que é memética? Memética seria o estudo dos memes, o análogo na memória para os genes na genética. Ela propõe que existe uma “seleção natural” para os memes, da mesma forma que há para os genes: os memes mais aptos a sobreviverem são selecionados, enquanto que outros podem ser extintos.
Um outro significado para a palavra meme, que foge do que inicialmente foi proposto é a identificação de ideias com vírus. Nesse sentido, “meme” é utilizado para se referir a conceitos que se espalham rapidamente pela internet.

E você, o que tem a ensinar? :)

Ignorar

Um blog deve ser feito pensando em quem vai lê-lo; de qualquer outra forma, qual seria o motivo dele existir?
Que tal se eu ignorar essa regra? Se eu começar a escrever meu próprio mundo, minhas próprias ideias ( provavelmente copiadas? ) .
Talvez eu devesse continuar a tentar...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Everything that I write sucks ^^

Yes, I know that everything that I write sucks; I didn't have any hope that it would be different.
Anyway, I will keep writing. Maybe someday, somehow, I will write something that deserves to be read – who I am trying to  trick? Myself?

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Por que escrevo?

Por que escrevo? Algo que alguns já devem se perguntado...
Eu escrevo para conseguir simplificar o que estou pensando, para tornar mais claro, menos obscuro o que se passa na minha mente, e de tal forma conseguir me compreender melhor.

Eu escrevo para conseguir me lembrar do que houve; minha memória é tão ruim que com poucas exceções, eu não consigo me lembrar do que estava pensando em dias anteriores.

Escrevo para que talvez alguém consiga encontrar consolo nessas palavras frias e cortantes que surgem em minha frente. Palavras tão vazias em espírito quanto a própria pessoa que deu vida a elas.

Escrevo para relaxar minha mente, que neste turbilhão de pensamentos procura um porto seguro, que apensar consegue encontrar nas palavras escritas.

Mas tenho medo de quem lê o que eu escrevo, daquele que olha para o abismo e não sente medo de ser tragado; daquele que aterroriza o próprio abismo.

Não esqueça

Não esqueça que sempre haverá pessoas interessantes para conhecer, lugares bonitos para visitar e bons livros para ler :)

Fases

As vezes eu penso o que meu “Eu” do passado, ou do futuro pensariam ao me ver no momento...

Eu olho para o passado e vejo tantos “Eus” tão distintos, cada qual com sua própria história de vida e esquecimento...

Vejo um pequeno Eu, que adorava brincar de pique-esconde, pega-pega... Que era inocente, e não se importava muito com as coisas...
Vejo este mesmo pequeno Eu deprimido, se escondendo atrás das grades da janela, triste por estar sozinha, triste por ninguém se importar...
Vejo alguns relances de um Eu, trancado no banheiro, pensando sobre se há vida após a morte.

Vejo um pequeno Eu, que queria mostrar ser bom em matemática, que se esforçou, que fez uma escolha muito difícil e foi para a Semana Olímpica de matemática em Fortaleza, viajando sozinho, abandonando a viagem de família.

Vejo um outro Eu, totalmente diferente, mas ainda inocente e imaturo, se apaixonando pela primeira vez... Confuso em um turbilhão de hormônios, vendo se fora de controle, perdido em uma confusão de sentidos, tendo orgasmos ao leve toque na pele.  Vejo esse Eu se arrependendo, se perdendo, perdendo a razão de viver. Vejo um pequeno Eu recomeçando a se preocupar com questões de vida, morte e religião... Vejo esse Eu começando a estudar para esquecer, começando a estudar para se alienar e se tornar incapaz de pensar, da mesma forma que uma pessoa beberia até ser esquecido.

Eu, já mais relaxado, começa seu primeiro namoro, dá seu primeiro selinho, em uma menina que gostava, mas que não estava tão apaixonado quanto da primeira vez... Confusão é o que não falta... Vejo o término do namoro por falta de sentimentos por parte de ambos. Não foi um final ruim.

Começou a dar em cima das meninas. Faz uma promessa. Vai para uma olimpíada internacional no Azerbaijão.

Com certeza já não é mais o mesmo Eu.

Um ano estudando... Quando parava de estudar, sua mente começa a agulhá-lo com perguntas de vida, morte, alma, deus, etc. Escreve constantemente uma frase no braço: “Pensamentos, não posso me render a está interrupção, meus sentimentos estão transbordando, cheios de repressão”.
Olimpíadas Internacional na Nigéria. Primeiro beijo, novos amigos, novos tudos.
Ele mudou completamente.

Estudando pra IOAA, IPhO, etc. No meio tempo filosofando...
Ainda acredita nas pessoas.

Mudança súbita. Muda no que acredita, acha as pessoas previsíveis, muda a opinião sobre religiões, sobre grupos, sobre amigos, sobre mente, sobre corpo. Quem sou?

Já não é mais virgem, aprendeu a manipular as pessoas. Controla sua postura para passar a ideia que quer que os outros recebam. Estado de alerta quase constante, mas sem se preocupar com isso.
Não se estressa mais. Nada mais importa. O que houve? Cade o pequeno garoto de antigamente?

Uma voz em minha cabeça sussurra baixo:

EU O MATEI.

Por ela

Um dia comecei a escrever uma história. Uma história tensa, que me fazia pensar; que fazia os outros pensarem.
Ao ler minha história uma amiga pensou em suicídio, então parei de escrever.

Acho que está na hora de recomeçar.

Quem sou eu?

Voltando a escrever novamente, após um longo período de silêncio.

Quem sou eu? Já deixei de me perguntar isso há muito tempo... Quantas vezes já mudei, quantas vezes já deixei de ser quem eu era?

Se eu era meu corpo, já não me reconheço. Se eu era meu ideais, o que houve com eles? A minha esperança, a minha confiança não é a mesma de antes. Mudei, cresci, retrocedi e progredi.

A única forma que encontrei para lidar com esse dilema – que dilema? Este mundo imaginário não deveria receber tanto mérito.... Mas que mundo há, se não o imaginário? – foi admitindo que existem vários “eus”. Não seria isto o que faz mais sentido?

As pessoas me observam; será que eu tenho um ar de mistério? O que sera que desperto na imaginação dos outros? Serei eu aquele ser estranho, que provoca pesadelos e admiração ? Ou serei como um verme, que provoca ânsia e pena? Porque me importo com isto?
As pessoas são tão previsíveis —e eu não sou uma exceção.