quinta-feira, 23 de junho de 2011

Piece of cake

Why does everything must be so dificulty? People keeps arguing everyday about how dificult is to do ( enumerate a bunch of things in this space). What if everything was easier? Would the world be a nicer place? I don't think so, this way the world would be really boring, no one would feel the emotion of having accomplished some hard task. Nobody would everdo anything great! There would be nothing great to be done in the world.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Capítulo 4

O grito de R. se calou. Não porque ele tenha perdido a vontade e os motivos para gritar, isto provavelmente irá acompanhá-lo pelo resto de sua existência. Uma vez provado o gosto do horror, do horror em sua forma mais primordial,  o horror do vazio e da inexistência, ele foi condenado.
Condenado ao sofrimento e às dúvidas.
R. nunca soube que com tal atitude ele traçou sua sina, e provavelmente não saberá.... mas esta não é o tipo de ferida que cicatriza...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Life

Once I read in a magazine that philosophy can only be good for the people if they can apply it their life.
Thinking about this, the first thing that came in my mind was the secular spirituality. The planet would be a better to live on if there were more secular spirituality, as said in the imagine song:
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace

Have you already heard about the Odyssey(in Portuguese: Odisséia)?
Do you remember Calypso?  The nymph who detained Odysseus (Ulisses) for many years? She offered to him eternal youth if he stayed in the island with her, but guess what? Odysseus said no. The Island of Ogygia was not his place, he rather die as a normal mortal to live the rest of the days there. This is really a big thing. One message of this passage is that it's much better to live a good mortal life than to have a failed immortal life.
Thats what I mean when I talk about the secular religious...  Nowadays we live more than ever a disillusion with the world, trying to find meaning in illusions, like a guy who suicided after watching the Avatar movie, saying that he wanted to live there, in Pandora, not here on Earth... Foolish thing...
Wouldn't it be rather better if everyone made the same choice as Odysseus? Choosing to have a good life, in harmony with each other and with the world? That is what secular religious is about, choosing to leave in peace with each other, to live our lives now and then, to be happy and to make a better world...


You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one...

Change

As a friend of mine has asked me, I will try to write the some of the posts in English, so she can also read :). And I will also try to change the point of the texts that I've been writing... I think that they were becoming too hard... Too sad for me to write and too uncomfortable  for the people to read... Probably I will start to write them again sometime, I like to write that kind of text, but for now, lets have a bit of happiness here ( or at least, less bothering texts that tries to make you care about the things on the world). ^^

domingo, 19 de junho de 2011

Desculpas

Desculpem-me.  Desculpem-me aqueles que leem meu blog, desculpem por este estridente grito de puro "vazio"; ou talvez "desespero", não sei como defini-lo... Este grito que nasceu comigo e que sempre me doía... Que sempre vinha nas piores horas, ou tornava estas horas as piores...
Desculpem-me todos aqueles que ouviram o meu grito e o sentiram.  Mas não irei parar. O meu grito continua.

Sério

As pessoas leem o que eu escrevo aqui e levam a sério... Pra que? Se nem esse mundo é plausível de ser levado a sério...  haha

sábado, 18 de junho de 2011

Desprezível

E eu estou me tornando tudo aquilo que mais desprezava. Sem mais motivos para ser quem eu era, eu percebo que assim é mais fácil...   "Não combata os tiranos sobre pena de se tornar um."

Forever

Forever young, I want to be forever young
Do you really want to live forever?
Forever, or never

Interrupção

Esse mundo, ele te incomoda?  Esse mundo, Lagran, ele te incomoda?
Sabe por que ele te incomoda? Pois ele é um reflexo deste mundo. Ele é uma crítica.

Capítulo 3

Ele grita. Ele não suporta a ideia de estar vivo. Tudo é absurdo... mas ele também não suporta a ideia de morrer, de deixar de existir. E o pior, ele não suporta sobretudo este dilema. Gostaria de nunca ter nascido, mas também gostaria de viver para sempre...
Nem tudo isso passou pela cabeça de R. enquanto ele gritava, ele simplesmente estava tomado pelo desespero, mas fazendo-se uma análise podia se perceber que esta era a causa de seu grito...

Capítulo 2

A criatura, vamos chamá-la de R., olhou a seu redor e viu... R. foi o primeiro que realmente viu, o primeiro que não era "cego". Ele sabia que havia algo errado, embora ele não fosse capaz de saber o que era, embora não fosse ainda capaz de "pensar".
Pronto. Foi dado a capacidade de falar a R..  Sua língua natal será o português.
Ele está confuso, ele não sabe como que tais coisas entraram em sua mente e começa a entrar em desespero. Modificando algumas de suas memórias, agora ele já está calmo, para ele, ele aprendeu esta língua de seus progenitores pouco depois de ele nascer, e eles por sua vez aprenderem com os progenitores deles e assim sucessivamente. Agora ele já é capaz de se expressar.

R. olha a seu redor e se assusta. Ele já é capaz de se expressar para si mesmo... Começa a se questionar sobre o que é tudo aquilo, o que é aquele mundo... Na esperança de ser ouvido ele vai para as cachoeiras e olha para "baixo", em direção ao infinito. Ele grita.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Capítulo 1

A geração espontânea acabou. A partir de agora toda forma de vida se originará de outra preexistente. É embutido na memória de todas as criaturas que elas se originaram de seus antecedentes, que não estão mais lá no momento.
Elas ganham o poder de se reproduzir, cada qual de sua própria forma. Sem ter laços em comum, elas não tem o menor senso de piedade ou compaixão.

Uma destas criaturas é a única a estar "acordada", ela olha ao redor e começa a observar o absurdo em que ela está vivendo...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Capítulo 0

Um mundo começa a se formar na mente do Autor. Com uma explosão de ideias e sem forma ainda definida ele vai surgindo. Pode ser que demore muito tempo até que tudo comece a fazer sentido, mas aos poucos o que inicialmente apenas parecia uma sombra começa a ganhar um contorno.
Com leis que inicialmente parecem não fazer sentido e que nem sequer foram totalmente formuladas Lagran surge. Lagran nasce.

Sem céu nem estrelas, sem planetas e nem órbitas o que será que espera deste lugar?
Um reino baseado em esferas fixas, com escadas pontes e segredos, que existem desde que este mundo fora criado, não existe algo como a gravidade lá. Existe uma força conhecida como wave proporcional a distância ao "centro". Quanto mais distante você vai, maior a força que te empurra para longe.

Espalhar-mos-emos luzes por Lagran, pontos luminosos no teto de cada esfera, feitos de luz pura, que nunca acaba e que não pode ser tocada.  Em cada andar, um número.  Um andar em que a wave faz com que a aceleração média dos objetos seja de cerca de 5 vezes a altura destes números( cerca de 2 metros terrestres) por o que seria um segundo terrestre ao quadrado será arbitrariamente definido como zero. Todos os andares acima deste receberam números positivos ordenados por andar. Todos os andares abaixo deste receberam números negativos também ordenados.

No chão de cada andar surge um caminho, extremamente rígido, que leva par os locais que serão de interesses deste andar.  Ao lado dos caminhos,  10 metros de profundidade de terra, de onde a vida surge espontaneamente durante o início desse mundo.

A cada 10 andares, uma fonte d'água, donde a água surge e corre pelo chão a caminho das cachoeiras. Gigantes quedas d'água onde a água cai por deveras devagar. A wave não é proporcional a inércia de cada corpo. A proporcionalidade da mesma ainda não foi definida. Em sua velocidade terminal, que aumenta a cada andar, a água cai para sempre para baixo, através dos infinitos andares....

Matéria sendo contínua, nada quantizado como átomos e cargas elétricas... As leis são simétricas por transformação de escalas, até que se chegue a 1 picometro, quando ao se tentar dividir a matéria mais uma vez, ela perde suas propriedades transformando-se no que se chamam de caos , mas não sejam simétricas por rotação ou translação. Os processos de movimento dos corpos e de difusão ocorrendo por a matéria transmitir suas propriedades para outra matéria, adquirindo a propriedade da outra no local em que ela originalmente estava.

A luz modifica a propriedade da matéria de maneira pseudo aleatória, permitindo que os seres enxerguem mas modificando o funcionamento dos mesmos, de forma as vezes fatal para suas existências.

A energia não é conservada, embora sua densidade se mantenha aproximadamente constante com o passar do tempo.

Tudo continua assim, até que surge a primeira criatura capaz de se questionar sobre a existência nesse mundo.

Piada

Rir da piada quando você mesmo faz parte da mesma não é tão simples quanto parece. O comediante foi morto, nós o matamos.

Eclipse

Perdi o eclipse... perdi a mim mesmo.
A procura por um pouco de luz para seguir em frente ilumina meus passos e tece minha sina. Olho para o passado e não sei o que vejo. Olho para os lados e prefiro não ver o que vejo...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Plágio² - Tortura


Já se disse que os homens suportam qualquer sofrimento, desde que sai­bam que terá fim; o efeito da tortura parece tanto maior, mais eficaz, quan­to mais se convence o torturado de que aquele momento de dor não é ape­nas o presente, mas todo o futuro.

O castelo

Espantalho

Como o palhaço com depressão ao qual o médico receitou ir ao circo, eu sigo minha vida...  Tentando trazer alegria as pessoas a minha volta. este é meu trabalho. Fazer do mundo um lugar mais alegra e colorido, com mais gargalhadas e trapalhadas... Esta é minha sina. Minha maldição e paixão.  Uma contradição vivente que segue seu caminho, desafiando termodinâmica, razão e bom gosto .

Textos sem começo nem meio nem fim que não deveriam existir, mas que mesmo assim recebem vida e morte por estas palavras... Eu me sinto assim.

Eu

Eu não confio em quem escreve essas palavras aqui neste blog. Quem é este ser? Quem será que eu sou?  Este ser triste e desolado que já não sabe o que fazer, que nunca soube o que fazer. Será que este ser sou eu?  Se não, quem ele seria?

No meio do vendaval o espantalho se sente sozinho, cansado tentar espantar a tristeza que reina pela terra.

Música

Escuto essa música que uma amiga minha um dia me enviou... Consigo entender porque as pessoas gostam tanto de música. Esta estranha vibração que por um momento me faz esquecer de meu vazio existencial... Da falta de sentido na vida e no mundo. Estes sons que invadem a barreira de minha mente, atacando bem ao fundo o âmago de meu ser... Sem frases, sem vozes... Apenas frequências... que por um momento me fazem esquecer a tristeza e a solidão, a vida e a morte, os sentimentos e a razão...

Escuto essa música que inebria minha mente, e por um momento me esqueço.

sábado, 4 de junho de 2011

Decadência

E eu me vejo entrando em decadência... Vejo meu corpo entrando em decadência junto com minha mente... Que mundo terrível. Quem mundo assustador!
Adoro esse mundo.

Monstro

Tem um monstro dentro de mim, que há muito aprisionei. Não me lembro dele, embora ele provavelmente se lembre de mim. Tem um monstro dentro de mim querendo sair, um monstro que quer machucar pessoas e destruir coisas... Um monstro triste e solitário, que perdeu a esperança na vida.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sozinho

Eu sei que estou sozinho. É assim que eu me sinto. Eu sei que ninguém pode sentir o mesmo que eu, ninguém um dia saberá o que passa pela minha mente. 
Estou sozinho. Ninguém no momento sente a minha presença... Ninguém sabe a onde estou.
Olho ao redor e não sei o que vejo. Não sei se o que vejo é real, e , isto não importa.
Como uma ave aprisionada que nunca foi liberta, sei que algo está errado. Sei que falta algo, algo que eu desconheço... Algo que se alguma vez na vida eu "visse", eu saberia nesse instante que é isto. Será que é possível ver "isso" ? Me sinto limitado por meu vocabulário, não consigo exprimir está ideia, talvez nem sequer consiga pensar nela...
Como um círculo poderia um dia pensar em o que é uma esfera? Ele simplesmente não consegue pensar... Pode até entender suas propriedades e o que ela deve fazer, mas está muito acima dele...
Sem capacidade de me expressar, sem capacidade de pensar eu me sinto preso com amarras em uma rocha.
Tentando fugir da caverna, mas a caverna sou eu.
Estou sozinho. Estamos sozinhos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Trocas

Andando pela rua, em plena sete da tarde de um mês de outubro, Navi estava sozinho... Quantas vezes ele já não havia andando naquela mesma rua, na rua em que uma vez ele a avistou. Nada sabia sobre ela, apenas se lembrava de sua linda face, com seus grandes olhos castanhos, de seus longos cabelos soltos ao vento e de sua mochila azul que carregava nas costas... Para onde ela iria? Por que ele nunca mais a vera? Ele não sabia responder. Apenas tornava a andar por aquela mesma rua, pequena geodésica em nosso planeta... Se sentia insignificante ao mirar as estrelas que iam nascendo. Pequenos pontos brilhantes girando ao redor da Terra.
Navi se tornou um cara esbelto, de tanto andar...
Chegou um momento em que ele esqueceu o motivo pelo qual andava, mas algo dentro dele fazia com que ele continuasse, que nunca parasse de ir naquela mesma rua, naquele mesmo lugar em que seus olhos uma vez se cruzaram.
Aprendeu astronomia, para passar o tempo olhando as estrelas naquela rua que lhe causava um sensação tão boa enquanto caminhava. Aprendeu a reconhecer Sírius, Canopus, Alfa Centauro, Antares, Spica, Arcturus... Elas sempre estavam lá, elas faziam companhia para ele em suas solitárias tardes.
Um dia arranjou uma bicicleta e desistiu do céu. Para pedalar ele não podia olhar para cima, sempre olhava em frente.
Um dia, num momento, de distração ele resolveu olhar para o céu, ver suas velhas amigas, sem perceber que enfrente vinha uma estrela de magnitude -10 ao seu encontro.
Quebrou pernas e braços, nunca sentira tanta dor em sua vida... Esparramado no chão em meio a pele e sangue ele olhou para cima e viu os grandes olhos castanhos da menina que saiu de dentro do carro olhar de encontro ao seu, olhos que sempre o observaram enquanto ele caminhava, enquanto ele olhava as estrelas, sempre desejando que voltasse a se encontrar com os dela. Olhos que ele nunca encontrara devido ao escuro vidro do carro...
Ao ver aqueles pequenos olhos perderem o brilho ela não soube o que fazer. Nunca soube que os dela foram a causa daquilo.
Melhor que nunca venha a saber.

Vazio

Que coisa inútil
Poemas sem nexo
Mais um texto fútil
Cade os complexos?

Saída da masmorra

Ao ver a radiação
Com cones e bastonetes
É luz! Fiquei sem ação
Olhe para os ramalhetes!
Mas que bela difração
Nas luzes lá do banquete
No vidro, reflexão
Das cores do palacete.